
Um adolescente de 14 anos, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA) nível de suporte 2 e Transtorno Opositor Desafiador (TOD) grave, foi agredido fisicamente por um colega dentro da sala de aula de uma escola pública de Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza. O caso ocorreu na sexta-feira (12), mas só chegou ao conhecimento da família na madrugada do sábado (13), após a circulação de um vídeo entre alunos.
Segundo a mãe do estudante, o filho está matriculado na Escola Senador Carlos Jereissati há cerca de seis meses e enfrenta dificuldades de inclusão desde que ingressou na unidade. “Nesse período, ele sempre dizia que não tinha amigos, que era excluído”, relatou.
Na sexta-feira, o adolescente foi à escola para participar de uma feira de ciências, mas acabou realizando a apresentação sozinho. De acordo com a mãe, o estudante não foi incluído em nenhum grupo. “Ele foi para a apresentação sem ninguém”, afirmou.
Ao retornar para casa, o jovem apresentou comportamento alterado, mas não conseguiu explicar o ocorrido. Horas depois, já durante a madrugada, entrou em contato com a mãe relatando fortes dores e revelou que havia sido agredido na escola. Em seguida, enviou o vídeo da agressão, que já circulava entre estudantes.
No sábado, a direção da escola realizou uma reunião com o pai do adolescente agredido e a mãe do aluno apontado como agressor. Em nota ao Diário do Nordeste, a Secretaria de Educação de Maracanaú lamentou o ocorrido e informou que o aluno responsável pela agressão foi suspenso.
Via DN
