O Revista Camocim manteve contato com uma irmã da mãe que teve um parto mal sucedido no Hospital Deputado Murilo Aguiar. O relato de quem acompanhou o sofrimento da gestante por ter perdido seu filho por conta de um sistema de saúde municipal falido, desumano e irresponsável.
A pedido, por enquanto, não divulgaremos nomes.
Eis o relato:
"Estava com 3 (três) dias que minha irmã estava perdendo sangue e líquido e com muita dor. Levamos ela pro Hospital Deputado Murilo Aguiar. Ele (o médico), falava que era normal e mandava ela pra casa.
No sábado, dia 15, ela sentindo dores fortes, levamos novamente pro Hospital, e novamente ele (o médico), falou que não era nada demais.
Minha tia brigou com ele, e foi quando ele
deixou ela internada, mas ele não fez nada o dia todo. Somente a noite, devido aos gritos de minha irmã, ele foi avaliar ela.
O médico sabia que minha irmã não tinha passagem para o beber nascer, por que a mãe dela tinha falado, mais ele, com sua ignorância falou que o “doutor era ele”.
Ele foi avaliar ela, e nesta avaliação, ele colocou o umbigo da criança pra fora. Então ele resolveu encaminhar ela pra Sobral, mais devido ele ter cortado ela, o umbigo da criança voltou pra fora no caminho de Sobral, então a criança morreu sem oxigênio".
Carlos Jardel