Prejudicados, aprovados do último concurso público da prefeitura de Jijoca de Jericoacoara estão aguardando há meses a Justiça decidir sobre o último capítulo da novela que tem rendido vários capítulos tristes no município, dentre tais: várias contratações temporárias ilegais na prefeitura. Nas redes sociais, os aprovados têm se manifestado fortemente:
"A justiça é cega, literalmente, para esse caso de abuso da máquina pública. Concursados há 6 meses sem respostas do poder judiciário, enquanto o prefeito faz seleções públicas ilegais. O motivo de suspenderem o certame foi a vaga para PCD, mas essas seleções 'pé de chinelo' não seguem a regra e continuam contratando. O prefeito e seus aliados mandam e desmandam nesse circo chamado Jijoca de Jericoacoara", disse um internauta.
"Em Jijoca é aquela velha história: 'quem vê cara, não vê coração' ou 'nunca julgue o livro pela capa'… vejamos, a cidade é baseada nas belezas de Jeri, noticiadas nos maiores jornais do mundo, até no THE NEW YORK TIMES, porém, quando entramos no seu interior (perdoem-me a redundância), vemos o que se constrói por esse político… desde a beneficiação dos parentes até seleções claramente corrompidas. Vergonha, o que eu sinto. Visitei os dois lados e não imaginava essa obscuridade.", comentou outro insatisfeito.
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Concurso Público: Prefeito protela e MP ingressa com mais uma ação na Justiça; entenda.
O Ministério Público do Estado do Ceará, por meio da Promotoria de Justiça, está intensificando o acompanhamento do concurso público da Prefeitura de Jijoca de Jericoacoara e ingressou com uma nova ação no processo nº 3000360-57.2024.8.06.0111, com o objetivo de garantir o cumprimento de uma cota mínima de 5% de vagas para pessoas com deficiência. Essa solicitação foi feita após uma reunião, ocorrida na última quinta-feira (16/01), entre o órgão e a Prefeitura, na qual não houve consenso para a resolução do impasse, por parte do gestor do Município.
Prefeitura de Jijoca de Jericoacoara e MP debatem sobre o TAC do concurso público em reunião.
A recusa do prefeito em firmar o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), sugerido pela Promotoria, tem sido interpretada como uma medida protelatória. Ou seja, a alegação é de que o prefeito estaria tentando ganhar tempo para priorizar a contratação ilegal de servidores temporários, em detrimento da convocação e efetivação dos candidatos aprovados no concurso.