Médico que atendeu vítimas de avião com Marília Mendonça: "Era quase impossível estarem com vida" - Revista Camocim

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segunda-feira, 8 de novembro de 2021

Médico que atendeu vítimas de avião com Marília Mendonça: "Era quase impossível estarem com vida"



Primeiro médico a chegar ao local do acidente do avião que transportava a cantora Marília Mendonça, Kleyton Carvalho descreveu a operação de resgate um dos mais difíceis de sua carreira. Apesar de a aeronave parecer “preservada” para quem a via de fora, ele destacou que o cenário era muito difícil para que as vítimas escapassem da tragédia com vida.


“Pelo que estava dentro da aeronave, pela situação que eu me deparei dentro da aeronave, é quase impossível estar [as vítimas] com vida. A aeronave estava bastante danificada, bastante quebrada, tinha pertences, malas sobre as vítimas”, descreveu o diretor técnico do Samu.


Kleyton ainda disse que não era possível dizer se todas as vítimas usavam cintos, por conta do forte impacto da queda do avião na parte interna e descreveu o cenário encontrado como “assustador”.


“Quando cheguei ao local, é um local de muito difícil acesso, uma coisa que chamava bastante atenção também era a quantidade de combustível. Era muito combustível no local e sem contar também que não sabíamos se a aeronave ia cair ou não sobre a cachoeira, né? É um dos atendimentos, se não for atendimento mais complicado que realizei até hoje”, disse.


Ao entrar na aeronave, ele disse ter visto o produtor Henrique Bahia caído ao chão e Marília próxima à poltrona, com vários objetos pessoas das vítimas espalhados pelo chão. Ele acredita que a causa das mortes dos cinco passageiros foi politraumatismo, por conta do impacto. As mortes foram atestadas ainda dentro aeronave, mas Kleyton destacou que a equipe tomou todos os cuidados para que a informação não vazasse, para que os familiares de todos fossem notificados antes e também para evitar uma exposição maior.


“Prontamente, já verifiquei todos os sinais vitais para ver se contava com vida, que essa era a nossa esperança, né? Era só isso que nós queríamos naquele momento. Mas assim: provavelmente a causa da morte realmente foi politraumatismo, não se sabe como que foi e o que causou. Acho que só a perícia e a investigação vão nos detalhar e vai explicar a causa da do acidente”, explicou.


O profissional do Samu disse que foi ao resgate da aeronave sem saber que ela transportava a cantora sertaneja e que era fã do trabalho de Marília.


“Quando eu entrei na aeronave, é muito difícil, muito complicado. Não só por ser pessoas conhecidas, mas são vidas, né? Ceifadas pelo acidente. E eu sou um fã incondicional também da Marília, sabe? Aí foi onde que eu me deparei que era realmente o avião da Marília Mendonça, e isso assim para nós foi um grande choque”, relembrou.


Destroços do avião serão analisados no Rio de Janeiro


Devem chegar nesta terça-feira (9), ao Rio de Janeiro os destroços do avião que caiu com a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas, em Minas Gerais. 


Ao longo da semana, as peças vão ser encaminhadas para a sede do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos para perícia. De acordo com a Força Aérea Brasileira, o serviço vai ser realizado em coordenação com o operador da aeronave.


Ainda segundo a FAB, não existe previsão para a atividade ocorrer, já que depende da complexidade da ocorrência. As investigações do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos têm como objetivo prevenir que novos acidentes semelhantes ocorram.


Band UOL