A caixa preta da Coopitrace - Revista Camocim

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terça-feira, 25 de maio de 2021

A caixa preta da Coopitrace

 



A ideia das cooperativas de transportes intermunicipais no Ceará foi uma medida que trouxe, sem qualquer dúvida, melhorias para a sociedade. Os passageiros passaram a ter mais conforto e também segurança, se comparados ao que era antes o transporte feito nas D20. Essa foi a parte inquestionavelmente boa, juntamente com a ideia de que os cooperados também são beneficiados com os lucros, repartidos de forma justa.  E é justamente sobre isso que iremos tratar, pois existe um abismo entre a ideia e a prática de "Cooperativa". Vejamos:


Na prática, empresários se apropriaram do setor conseguindo/comprando na ilegalidade até mais de 20 rotas -. Essa compra, no mercado clandestino, chega a custar R$400 mil.  Para se ter ideia, até defuntos ainda estão lucrando com essa máfia das rotas.


A prestação de contas dessas cooperativas é uma verdadeira caixa preta, sem nenhuma transparência. A Agencia Reguladora dos Serviços Públicos do Estado do Ceará - ARCE, o  Departamento Estadual do Trânsito do Ceará - Detran e até mesmo a Assembleia Legislativa do Estado do Ceará fazem vista grossa para essa realidade, deixando com que a ilegalidade e a imoralidade prevaleçam no uso com abuso da concessão pública. 


Enquanto isso


O senhor Garimpeiro, da cidade de Granja, já perdeu várias D20 no pátio do Detran Regional de Camocim, após denúncia de donos de rotas adqueridas na ilegalidade (sobre esse assunto falaremos noutra ocasião). 


O Detran parece então usar de dois pesos e duas medidas. Fecha os olhos ou finge desconhecer a realidade fazendo valer a velha máxima: " aos amigos tudo, aos inimigos a Lei". Pois em Bitupitá existem 06 rotas ilegais há anos transitando diariamente pra Camocim sem nunca terem sido multadas ou abordadas. 


A saber: o senhor Garimpeiro é uma figura trabalhadora, honesta e com uma clientela insistente e que, assim como muitos, é vitima de um sistema podre que impossibilita sua inserção nesse mercado de trabalho devido ao monopólio ilegal do setor. Voltaremos a tratar deste assunto.


Carlos Jardel