BELEZAS NATURAIS ATRAEM VISITANTES PARA CAMOCIM, COMO SEMPRE - Revista Camocim

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

BELEZAS NATURAIS ATRAEM VISITANTES PARA CAMOCIM, COMO SEMPRE

Já o não réveillon da prefeitura...


Graças às belezas naturais, que não foram criadas pela prefeitura de Camocim, mais uma vez a cidade está lotada de pessoas vindas de outras cidades e estados vizinhos neste réveillon, e isso não é mérito da administração pública da prefeita Monica Aguiar. A cidade, neste e em outros períodos, se acostumou a ficar lotada, inclusive, a Praia do Maceió, que sempre foi acostumada a receber milhares de pessoas bem antes da rodovia que lhe dar acesso ser asfaltada pelo Governo Estadual. 

Neste ano a prefeitura de Camocim não realizou a tradicional festa pública na Praça do Odus, deixando muitos barraqueiros no prejuízo e milhares de Camocinenses sem a diversão gratuita, levando em consideração que muitos não tiveram como usufruir dos shows promovidos pela iniciativa privada por motivos óbvios, sendo que o mais obvio de todos é a falta de dinheiro para compra do ingresso e transportes para se locomoverem até a distante Praia, onde tudo não é muito barato.

A maioria da população de Camocim é pobre, composta por assalariados e muitos desempregados, sobreviventes apenas com os recursos do Bolsa Família. O show na Praça do Odus, gratuito, quando realizado, atende esta fatia social da cidade, beneficiando as famílias do bairros periféricos como Olinda, jardim das Oliveiras, Rodagem do Lago, Boa Esperança, Brasília etc. E até mesmo moradores da Zona Rural. 

A prefeita Monica aplicou uma justificativa incoerente, como a falta de dinheiro e estado de emergência devido a Seca, dando a entender que seu governo está obedecendo as orientações do Tribunal de Contas. Bom, o discurso é questionável pela lógica de que, no ano passado, a cidade enfrentou as mesmas situações elencadas (seca, estado de emergência, orientação do TCM) e mesmo assim, com a cidade visivelmente “arrasada”, a prefeita realizou muitas festas e com bandas bem caras. Além do mais, comprovou por “A + B” que seu governo não é dinâmico, pois se mostrou incapaz de driblar a situação para promover a festa (dizem que é nestas horas que um governo mostra que está preparado).

Agora, o que não adianta é querer tapar o sol com a peneira e tentar dar créditos a prefeitura pelas festas da iniciativa privada e pela dinâmica do povo, que sempre acaba encontrando uma maneira de celebrar a vida.

E nem adianta insinuar que levanta a “bandeira da responsabilidade fiscal”. Isso não cola.

A prefeita e seus aliados sabem que a falta da festa foi um tiro no pé. E sabe mais ainda que o povo não acredita na “lorota de cara de pau” que insinua que a culpa é do gestor passado.

Resumindo, não fez por que não quis! E nesta situação, não precisava ser uma banda de renome, neste caso, obstante as criticas que sempre existirão, as bandas locais já seriam de grande serventia e aliviaria os “açoites”. Precisaria apenas mobilizar uma equipe para articular alguns patrocinadores, e pronto. 

Quanto ao show pirotécnico (risos)

Carlos Jardel