O longa “12 anos de escravidão” ganhou o Oscar
de melhor filme neste domingo (2) e fez do britânico Steve McQueen, de 44 anos,
o primeiro cineasta negro a dirigir uma produção que venceu o principal prêmio
de Hollywood. Este é apenas seu terceiro
longa-metragem. Antes, fez “Fome” (2008) e “Shame” (2011).
Agradeço a todos que merecem não
só sobreviver, mas viver. Dedico a todos que sofreram com a escravidão e ainda
sofrem hoje", disse o diretor ao receber o prêmio.
A história de “12 anos de
escravidão” é real. O drama histórico tem como protagonista Solomon Northup, negro
e livre que em 1841 é sequestrado e transformado em escravo. Cópias do longa
vão ser distribuídas em escolas públicas dos Estados Unidos a partir de
setembro, juntamente com o livro que inspirou o filme, escrito pelo próprio
Northup.
A ideia da distribuição é
coordenada pelo apresentador e ativista Montel Williams. Trata-se de uma
parceria entre os produtores do filme, a editora do livro e a Nacional School
Boards Association (NSBA).
“Acreditamos que oferecer aos
estudantes das escolas públicas da América a oportunidade de testemunhar uma
visão tão impiedosa dos males da escravidão é essencial para garantir que essa
história nunca seja esquecida e que nunca se repita”, justificou o presidente
da NSBA, David A. Pickler ao anunciar o projeto.
“Desde que li ’12 anos de
escravidão’ pela primeira vez tinha o sonho de que esse livro fosse usado em
escolas. Sou imensamente grato a Montel Williams e a National School Boards
Association por transformar esse sonho em realidade e por compartilhar a
história de Solomon Northup com a geração atual”, disse o diretor do filme,
Steve McQueen.
G1 da Globo