Uma tarde "silenciosa", pelo menos aparentemente, e uma grande infinidade de possibilidades. Conviver harmoniosamente com a "normalidade" é um perigo constante, é a consequência mais direta de nossa falta de coragem para enfrentar os velhos conceitos e os paradigmas que nos consomem. Parafraseando o maluco beleza, Raul Seixas, "eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo".
Geralmente, falta-nos a boa e necessária inconformidade, a sadia transgressão, o espírito subversivo de quem ousa conjugar o verbo viver de uma forma diferente. Somos muito mais do que pensamos ser, nascemos para alçar os grandes voos, mas insistimos em viver na mediocridade e na desesperança. Mesmo sabendo que muito do que imaginamos é impossível, tenhamos a coragem de ir lá e fazer, nem que seja para desfrutar o sabor inestimável do "tentar", do "arriscar" e do "romper" com os próprios limites.
Viva a vida e os intrépidos que a bagunçam vez por outra para imaginá-la de outra forma...
César Rocha