O cenário político para 2026 começa a se desenhar e junto com ele vão surgindo as velhas e conhecidas faces da política. Ingratidão, quebra de compromisso, ego, orgulho, vaidade, deslealdade, traição e ambição. Tudo isso já aparece no roteiro.
Em 2024, com apoio forte, fundamental e decisivo de Romeu Aldigueri, o ex-prefeito de Jijoca de Jericoacoara, Lindbergh Martins, conseguiu eleger sua esposa, Milena Damasceno, prefeita de Ipu. Isso é fato e ninguém contesta.
Também é fato que o apoio de Romeu foi determinante para o sucesso do projeto político de Lindbergh em Ipu. Mas a política muda de rumo rapidamente. E agora, na formação do cenário para 2026, veio a surpresa que deixou muita gente perplexa. Lindbergh não votará em Romeu Aldigueri para deputado federal.
Nos bastidores, o comentário é quase unânime. Sem o apoio de Romeu, dificilmente Milena Damasceno teria logrado êxito na disputa pela Prefeitura de Ipu.
A ingratidão, nesse caso, não é apenas uma questão moral. É um erro estratégico. Trair quem ajudou é abrir mão de uma base construída com confiança e parceria. É isolar-se por escolha própria.
A história de Judas Iscariotes continua atual. Ao trair Jesus, ele não destruiu apenas uma relação de confiança. Selou o próprio destino e se tornou símbolo eterno da traição. Na política, como na vida, quem age com deslealdade geralmente paga um preço alto. Perde aliados, perde apoio e perde respeito.
Agora é esperar. Na política, tudo muda rápido. E os próximos capítulos prometem.
Carlos Jardel

