A revolta explodiu entre motoristas e donos de transportes que servem à Prefeitura de Camocim. A gestão Betinha os mantém em atrasos permanentes, completando três meses sem pagamento novamente, um ciclo que se repete como um castigo antigo.
“É todo mês na peia. No dia 10 faz três meses, e dizem que só pagam depois. A gente vive no tronco, esperando a boa vontade deles”, desabafa um trabalhador.
Os relatos são duros. Muitos afirmam que estão sendo tratados “como escravos modernos”, submetidos a humilhação, incerteza e desrespeito.
Segundo motoristas, enquanto a educação recebe em dia, os demais setores são deixados “apanhando no chicote dos Aguiar ”.
“A prefeitura não paga na data, ninguém sabe quando recebe. Virou bagunça. A gente trabalha e sofre calado, igual escravo na senzala.”
Há quem já tenha desistido do serviço, e outros ameaçam entregar o volante em dezembro.
Com 2026 chegando, trabalhadores criticam o silêncio político e cobram respeito:
“Parece que esqueceram que o povo tem memória. Ano político vem aí.”
Carlos Jardel

