O cerco aos grupos criminosos organizados se intensificou por parte do Estado brasileiro. Passaram do limite. Os atos mais graves foram expulsar famílias de suas casas, operar bilhões no mercado financeiro e montar empresas para atuar com postos de gasolina, transporte de passageiros e participar de licitações públicas. Abusaram.
Segundo dados atribuídos ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, cerca de 6.560 líderes de facções em comunidades teriam sido presos em 2025, e aproximadamente quatro mil morreram em confrontos entre grupos rivais. Esses números, porém, não aparecem de forma consolidada em fontes públicas
O tema — antes dominante na campanha de 2026 — corre o risco de ser trocado por saúde e educação. Especialistas acreditam que o destino dessas facções pode repetir o dos famosos “cartonzeiro”, mortos ou presos, ou do “novo cangaço”, grupo que praticamente desapareceu após operações policiais recentes.
No Ceará, o governo criou um grupo especial de inteligência e afirma estar alcançando todos os chefes das facções. Estimativas internas apontam que quase três mil líderes estão presos.
do Roberto Moreira

