Eita que o povo não fala em outra coisa! O padre Lusmar resolveu transformar a Igreja nova, ali no Maceió, numa espécie de pousadinha sagrada. São seis quartos, construídos com a ajuda dos nativos, literalmente no braço e no bolso, que, em tese, seriam pra acolher padres e missionários nas missões.
Mas… olha o detalhe: turista que chega, paga R$ 500 pra entrar no sábado e sair no domingo. Quem contou isso? Os próprios turistas, que foram logo soprando a novidade pros barraqueiros da praia.
O clima é de cochicho e risadinha. Afinal, a Igreja virou hospedaria ou é missão de fé? O comentário corre solto: “quem ajudou a levantar o templo agora assiste, de camarote, o check-in celestial”.
Tá errado? Não! A igreja, por aí a fora, costuma alugar seus espaços para fins econômicos.
O problema, do caso em questão, é que, parece, pelo burburinho, que o sacerdote esqueceu de comunicar para a comunidade construtora, incluindo na lista os donos de pousadas e hotéis do Maceió.
Rapaz, quer dizer que hotéis e pousadas ajudaram a construir também a concorrência?
Como diria um velho amigo fofoqueiro: no Maceió, até a fé tem tarifa.
Carlos Jardel