Alexandre Paz, médico ginecologista, agrediu uma criança dentro do Condomínio Living Space, em Sobral, diante de várias testemunhas, em uma quadra esportiva. A vítima jogava bola com colegas na quadra esportiva quando o agressor invadiu o espaço para cometer o crime. Sim, um adulto, profissional de saúde, atacando uma criança, com socos e empurrões.
A violência só não foi pior porque moradores intervieram e impediram.
Ainda assim, o estrago estava feito: uma criança machucada e uma comunidade revoltada.
A Polícia Militar foi acionada, o agressor foi levado à delegacia... e liberado. Sim, leu certo: um homem que espancou uma criança não passou uma noite sequer preso. O caso foi registrado como “lesão corporal e ameaça”, como se fosse um incidente qualquer. A vítima agora precisa de apoio médico e psicológico para lidar com o trauma. O agressor? Está em casa.
Moradores cobram justiça, entidades de proteção à infância acompanham o caso, e a revolta cresce a cada hora. Até o momento, o médico segue em silêncio — o mesmo silêncio que sempre protege os que têm cargo, nome e influência.
A agressão a uma criança não tem desculpa, não pode ser minimizada. O agressor precisa ser responsabilizado com a máxima gravidade.
Carlos Jardel