O vereador Juliano Cruz cobrou da Prefeitura a entrega do fardamento escolar dentro do prazo adequado. A reivindicação foi feita por meio de um Requerimento, no qual ele criticou o atraso na distribuição e sugeriu que a prefeita seguisse o exemplo de municípios que entregam os uniformes já no início do ano letivo.
Em defesa da gestão municipal, o líder do governo, vereador Kleber Veras, que deveria ter ficado calado, argumentou que:
“Primeiro precisa haver a matrícula, haver o início das aulas, para depois o processo legal ser desenvolvido, para poder ser comprado o material.”
Ele afirmou ainda que:
“É óbvio que vai acontecer a compra desse fardamento escolar” e que “essa preocupação já é da administração da prefeita Betinha.”
A justificativa, no entanto, não convenceu e nem convencerá. O atraso na entrega do fardamento se deve a dois fatores evidentes: falta de planejamento e falta de compromisso.
A Secretaria de Educação trabalha, pelo menos em tese, com o conhecimento prévio da quantidade de novos alunos matriculados a cada ano, assim como dos estudantes que deixam a rede municipal para ingressar no ensino estadual. Com esse controle, não há necessidade de grande esforço matemático ou estatístico para determinar, em poucas horas, a quantidade exata de fardamentos a serem confeccionados, inclusive com os tamanhos adequados.
Atualmente, com o auxílio da inteligência artificial, essa estimativa pode ser feita com ainda mais precisão e rapidez. Portanto, não há justificativa para que os uniformes sejam entregues apenas no final do ano, em setembro, para o desfile cívico.
Carlos Jardel