Algo atrai o jovem da periferia para as facções: as drogas, o dinheiro fácil da venda e a esperança de liderar a comercialização de tráfico e de armas. Ser líder.
Do ponto de vista de onde e como essa juventude ascendeu ao crime é um contexto batido, conhecido. São filhos de pais pobres, alcoólatras, muitos nem conhecem a própria família e o ódio que sai de dentro deles é a revolta por não terem oportunidade de estudar, sendo abandonados pelo Estado.
Para um cristão comum, matar é algo improvável, porque recebeu educação, cultura, teve um colo para orientar, mostrar o certo e o errado.
A juventude que está a serviço das organizações criminosas não acredita que terá vida curta, vestindo a farda das facções contra a polícia. Os faccionados precisam despertar para isso e só o Estado, por meio dos movimentos sociais, pode reverter essa situação.
Blog do Roberto Moreira