Motoristas e proprietários dos transportes públicos de Camocim, que fazem rotas escolares, resolveram paralisar os serviços nesta quinta-feira (4) devido ao corte bruto nos contratos. Transportes, por exemplo, que percorrem 7 quilômetros diários estão recebendo pagamento referente a 3 quilômetros, de modo que as irregularidades, para muitos, tem significado perca de R$ 700 e até mais de R$ 1 mil.
Os donos dos transportes foram pegues de surpresa ainda no mês passado. Ao reclamarem para os representantes da empresa prestadora do serviço, foram orientados a procurarem o Cleile Júnior, pois seria ele o responsável direto pelas medições das rotas e que, a pedido de Sérgio, Monica Aguiar e da Prefeita Betinha, teria cortado pela metade os pagamentos.
Cleile é secretário da Infraestrutura e pré-candidato a vereador pela situação, com apoio direto da prefeita Betinha e do deputado estadual Sérgio Aguiar.
No ano passado ele foi pessoalmente conferir as mais de 100 rotas do transporte escolar na zona rural de Camocim.
Motoristas e donos de veículos acreditam que o corte dos valores é uma “jogada politica” para favorecer Cleile, já que os prejudicados estão sendo obrigados a procurá-lo.
“Ele vai resolver o problema e a gente vai ficar devendo favor a ele. Em troca ele vai querer nossos votos e das nossas famílias”, disse um dono de transporte irritado, que pediu para não ser identificado.
Carlos Jardel