Suspeito de furto milionário ao Banco Central do Ceará é preso no Paraná 19 anos após o crime - Revista Camocim

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sábado, 2 de março de 2024

Suspeito de furto milionário ao Banco Central do Ceará é preso no Paraná 19 anos após o crime


Um homem, de 46 anos, considerado foragido por tráfico internacional de drogas e suspeito de ter participação no furto ao Banco Central, no Ceará, foi preso na manhã desta quinta-feira (29), em Londrina, no norte do Paraná.


O crime aconteceu em 2005. Na ocasião, foram levados cerca de R$ 165 milhões pelos suspeitos em sacos por meio de um túnel, em torno de três toneladas em notas de R$ 50.


Dos R$ 164,7 milhões furtados, a Polícia Federal estima que, no máximo, R$ 60 milhões foram recuperados, por meio da venda de bens dos participantes ou pelo resgate de quantias em espécie durante as investigações. Relembre o caso no final desta reportagem.


O suspeito preso na manhã desta quinta, que não teve o nome revelado, foi localizado por meio da troca de informações entre órgãos de segurança de outros estados.


A operação contou com apoio da Agência de Inteligência da 11ª Companhia Independente da Polícia Militar (ALI 11CIPM) e do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO).


O homem foi encontrado escondido em uma casa onde foram apreendidos cerca de 20 munições e uma pistola de calibre 9 milímetros, além de diversos objetos que serão investigados.


Como foi o furto


Na madrugada de 5 para 6 de agosto de 2005, a quadrilha entrou no caixa-forte do Banco Central através de um túnel, levando mais de três toneladas em notas de R$ 50.


Para retirar o dinheiro, o grupo passou por baixo de uma das mais movimentadas vias do Centro de Fortaleza, a Avenida Dom Manuel.


O túnel partia de uma casa alugada pela quadrilha. O crime só foi descoberto no início do expediente da segunda-feiram, dia 8 de agosto.


Dos R$ 164,7 milhões furtados, a Polícia Federal estima que, no máximo, R$ 60 milhões foram recuperados, por meio da venda de bens dos participantes ou pelo resgate de quantias em espécie durante as investigações.


G1