As empresas privadas começaram a descobrir que investir no carnaval em dois formatos é lucrativo, porque o retorno financeiro é imediato, consolida a marca e amplia a clientela em qualquer época do ano.
No carnaval do Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia e Pernambuco, empresas de água, refrigerantes, cervejarias e bebidas quentes, como gim, vodka, rum e cachaça, estão investindo mais de R$ 80 milhões, bancando atrações, shows, trios elétricos e palcos deslumbrantes.
O investimento privado chegou ao Ceará. No pré-carnaval de Aracati, o show do cantor Gustavo Lima, o artista de maior sucesso no Brasil e cachê mais caro, foi pago por empresa privada. O retorno foi imediato.
Seis empresas bancaram não só o cantor, mas a festa completa. Venderam R$ 17 milhões. Investiram R$ 2 milhões. Melhor: mais de duas mil empresas e pessoas dos setores de hospedagem, gastronomia, locação e ambulantes faturaram.
Quem mais ganhou foi o Governo do Ceará, em impostos. A Prefeitura de Aracati deverá faturar em impostos mais de R$ 2,5 milhões.
O carnaval é um negócio. Negócio milionário. O prefeito de Aracati, Bismarck Maia, espelhou em uma frase a sua visão dos resultados do Carnaval em parceria com a iniciativa privada: “O Aracati subiu de patamar”.
Blog do Roberto Moreira