O grupo de oposição politica de Jijoca de Jericoacoara, visivelmente perdido e atrapalhado, sem fundamentação racional, dispara críticas para todos os lados, atingindo até mesmo o motor do desenvolvimento econômico do município e da própria região: o turismo! Sim, o grupo faz propaganda negativa do setor que, “nada mais, nada menos”, é o único do Ceará, e dos pouquíssimos do Nordeste Brasileiro, que aparece em destaque nacional e internacional pelas grandes empresas de turismo do mundo.
O Leandro César, pré- candidato ao cargo de prefeito por um dos grupos de oposição, numa entrevista recente, afirmou, categoricamente que o turismo de Jijoca de Jericoacoara, “está enfrentando uma redução significativa ” e que “todos os setores estão pedindo socorro”.
O pré-candidato, contrariando, inclusive, a Secretaria do Turismo do Governo do Estado, para sustentar sua tese, não apresentou, sequer, um dado oficial dos organismos que monitoram o setor no Ceará. E, logicamente, não teria como apresentar. Até porque os números são os melhores.
Na festa de réveillon recente, por exemplo, a ocupação hoteleira alcançou 100% de sua capacidade, mantendo o número na primeira semana da alta estação do ano. Sem falar no aumento de empreendimentos do ramo na Vila.
Ainda no ano passado — desconstruindo a tese do Leandro — conforme matéria do jornal Diário do Nordeste, “o Alchymist, grupo italiano na Europa e no Brasil, anunciou a construção de um novo resort, às margens da Lagoa do Paraíso, um dos ícones de Jeri, com investimento de R$ 500 milhões”.
Como pode, dessa forma, o turismo de Jericoacoara, na versão da oposição, se encontrar decadente, “pedindo socorro”? Ora, não passa de exagero e desonestidade intelectual dos propagadores da tese.
Problemas e reajustes em todos os setores, considerando, inclusive, fatores externos/globais, sempre irão existir. É da natureza de qualquer segmento público e privado. Agora, querer ativar um 'falso alarme', com fins meramente “politiqueiros”, tentando colocar 'chifres em cabeça de cobra', não é prudente.
A criação de um factoide para destruir a imagem do motor gerador de emprego e renda do município, visando se promover politicamente, não é o caminho. E também não pode ser classificado como debate político, mas, sim, como “golpe baixo!”, principalmente quando não se apresenta — neste caso específico — uma leitura real dos fatores da conjuntura, que destoam da tese sem superfície da oposição, ou da oposição sem superfície.
Carlos Jardel