Anticoncepcional masculino sem hormônio começa a ser testado em humanos - Revista Camocim


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quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

Anticoncepcional masculino sem hormônio começa a ser testado em humanos


Os primeiros testes em humanos de uma pílula anticoncepcional masculina sem hormônios começaram, na semana passada, no Reino Unido. A fase 1 do processo visa garantir a segurança e efetividade do medicamento, que é inédito, e deve se estender até junho do próximo ano. 


Esta é a primeira droga com o propósito de prevenção de gravidez destinada a homens que chegou a fase clínica e não é baseada em hormônios. Atualmente, para a população masculina só há duas opções contraceptivas: preservativo e vasectomia — ambas não-hormonais.


Para as mulheres, a maioria das opções anticoncepcionais possui hormônios, conhecidos por provocar efeitos colaterais diversos, como os causados pelas versões orais — náuseas, dores de cabeça e na mama, além de mudança de humor e sangramento irregular. 


A pílula masculina, chamada de YCT-529, tem sido desenvolvida há cerca de duas décadas pela doutora Gunda Georg, da Universidade de Minessota. Segundo a farmacêutica YourChoice Therapeutics, fabricante do medicamento, ainda não há previsão para a chegada dele no mercado. As informações são do portal GQ.   


Durante a fase pré-clínica, quando foi administrada em ratos e macacos, a droga apresentou cerca de 99% de eficácia e foi 100% reversível, além de não provocar efeitos colaterais.


Como funciona? 


Diferentemente da pílula tradicional feminina, que mexe com os hormônios produzidos pelo corpo, a YCT-529 libera inibidores que bloqueiam o acesso do sistema reprodutor masculino à vitamina A, essencial na fabricação de espermatozoides.


Ainda é incerto quanto tempo e qual a dosagem da droga são necessárias para alcançar o efeito desejado, conforme informações do periódico. Na fase pré-clínica, os testes indicaram uma redução na contagem de espermas das cobaias animais após duas semanas do tratamento.


Nessa etapa, os pesquisadores ainda verificaram que o método não provocava infertilidade após a suspensão do tratamento. Segundo o jornal O Globo, os cientistas esperam alcançar o mesmo nível de sucesso obtido em animais nos humanos.

 

Diário do Nordeste