Se no distrito de Amarelas quem manda é um cabo eleitoral do César Veras, na região da Pedra Branca o todo-poderoso é um cabo eleitoral do vereador Kleber Veras. "O homi" é tão poderoso que, mesmo sendo servidor público do município, sequer põe os pés no local de trabalho para assinar a frequência. Ele exige, em nome de Kleber, que uma funcionária leve até ele, em sua residência, a folha para que ele possa assinar.
Quer mais? Então, toma! Ele tem uma geringonça, apelidado de carro, alugado para a prefeitura caindo os pedaços, sem capô, sem para-choque, todo enferrujado, e que não trabalha! O carro deveria transportar moradores da comunidade para a sede em emergências.
Detalhe: ele deixa claro na comunidade que os transportes locados para o munícipio devem atender, primeiro, os eleitores do vereador Kleber e depois os demais ligados ao deputado Sérgio Aguiar.
A ordem expressa do "todo-poderoso", o cabo eleitoral, serve também para o atendimento no Posto de Saúde da Comunidade: apenas os eleitores da oligarquia Aguiar, com observância prioritária nos que votam no Kleber.
Bom, mas é lógico que essa aberração não ganha força, pelo menos na Unidade Básica de Saúde. A Equipe, sabiamente, ignora a ordem e o dono da ordem.
Por falar em Sérgio, em sua ausência, o cabo eleitoral é valente, diz que "o deputado e a prefeita Betinha são dois irresponsáveis" e faz uso de outros adjetivos pejorativos para classificá-los.
Carlos Jardel
