Betinha dos Aguiar não pode acreditar que o prefeito agora é João Gomes - Revista Camocim

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terça-feira, 25 de abril de 2023

Betinha dos Aguiar não pode acreditar que o prefeito agora é João Gomes



Antes de mais nada, é importante dizer que sou favorável à contratação de atrações nacionais para as festas de Camocim. Refaço minha opinião por considerar, agora, a importância do espírito festivo e a vocação turística que, indiscutivelmente, movimenta o setor econômico e impulsiona o empreendedorismo de pequeno, médio e grande porte, sem falar que coloca o município na rota dos grandes eventos do Ceará, por meio de uma natural e poderosa publicidade voluntária, gerada pelos próprios fãs e seguidores dos artistas.


Bom, os cachês dos artistas e a produção de todo o evento não podem ter valores superfaturados e tudo precisa ser realizado na mais pura transparência pública. 


Dito isto, é preciso deixar claro que a prefeita Betinha dos Aguiar não pode cair na inocência de acreditar que o cantor João Gomes, estrela de grande porte da música brasileira, contratado para animar o festival junino, com outras atrações, irá distrair a atenção do camocinense que, por exemplo, espera há meses por um procedimento na saúde pública, como medicamentos básicos na Farmácia Municipal e até mesmo uma simples consulta médica.


Sim, João Gomes é um astro renomado, promete animar a festa Junina e atrair turistas, mas não virou o prefeito do município, seu único compromisso é cantar por algumas horas em praça pública para um multidão, mediante um contrato que não garante o conserto das ruas esburacadas, a resolução dos problemas no saneamento básico estourado e do lixo acumulado nas ruas, atraindo os urubus. 


O cantor João Gomes também não irá resolver o problema dos contratados da prefeitura de Camocim e tão pouco a efetivação dos aprovados em concurso público. Não irá garantir, de forma alguma, melhorias da segurança pública e no departamento de Trânsito. A estrala nacional da música nordestina irá fazer seu show, embolsar seu justo cachê e partir. 


O que quero dizer com isso? Ora, caro leitor, quero dizer, e digo, que a prefeita Elizabeth Magalhães precisa simultaneamente trabalhar para promover os demais serviços públicos, e não arriscar reproduzir o famoso espetáculo romano da política do "pão e circo". Ou seja, têm que haver festa e, ao mesmo tempo, condições dignas e de forma permanente para a população em todas as áreas. 



Por enquanto, é isso. Mas, volto a tratar do assunto mais adiante.


Carlos Jardel