A vida das famílias que moram na rua Antônio Lima, na fronteira dos bairros Coqueiro e Brasília, em Camocim, nas margens da antiga linha férrea, praticamente na parede do lago das Tieres, nunca foi fácil e nem vista pela prefeitura com o olhar decente que elas merecem. Abandono é a palavra que define melhor a situação dos moradores, que enfrentam poeira, escuridão e crateras no período de estiagem. Na quadra chuvosa tudo piora: o asfalto — que era eleitoreiro — não mais existe, em seu lugar: crateras e lama! Muitos insetos, cobras, buracos, alagamentos e doenças.
Vagabundos e puxa-sacos de plantão da oligarquia Aguiar não podem justificar: “no inverno é assim mesmo”. Exceto se estejam querendo dizer: “no inverno a gente a caba de matar, já que não conseguimos no verão.
Não é normal deixar o poder público deixar que famílias padeçam de todos os males sem a mínima intervenção nas questões básicas.
Essa não é a primeira postagem no blog tratando do assunto. E, a depender da prefeita Betinha, não será a última.
LEIA:
O que se presencia no trecho da rua Antônio Lima é uma total negligência da prefeita de Camocim, Elizabeth Magalhães, e de seus secretários.
A Câmara de Vereadores precisa reagir.
Carlos Jardel