O Lago Seco de Camocim continua sendo agredido pelo poder público municipal — e aqui se inclui: prefeitura, Serviço Autônomo de Água e Esgoto — SAAE, Câmara de Vereadores, Ministério Público e órgãos ambientais — com o grave problema de poluição provocado pelo projeto de Saneamento Básico do Município, com várias ligações clandestinas, executadas sem a conclusão do projeto, que se arrasta há bastante tempo, sem a mínima transparência pública.
O caso já foi motivo de reportagem da TV Verdes Mares e de incontatáveis denúncias de moradores em redes sociais. Mas, até o momento, nenhuma autoridade resolveu chegar firme na resolução do problema. Alguns vereadores, por exemplo, apenas realizaram reportagens no local, ação que nem de longe substitui o papel autêntico do vereador. A medida até que é válida, no entanto, por si só, considerando a função e o poder de um parlamentar, é inútil.
O problema, que afeta a saúde do meio ambiente, sendo, também, um caso de saúde pública, ao estar presente em vários bairros do município, precisa ser denunciado de forma séria, como exige a situação. Afinal de contas, está em jogo a utilização dos recursos públicos, estimado em milhões, extraídos do bolso da população.
Carlos Jardel
