Confira o relato da moradora de Barroquinha, Maria Ângela, enviado ao radialista Miqueias Santos.
No dia 27 de setembro levei uma queda de moto ao desviar-me de uma criança na rua. Recebi os primeiros atendimentos no hospital de BARROQUINHA e fui transferida para o hospital de Camocim, sentindo muitas dores em todo o membro esquerdo. Realizaram o raio-x apenas da minha perna (canela), visualizaram um pequena fratura. Mesmo eu falando que meu joelho estava doendo muito, o médico mandou engessar minha perna sem ao menos ter me visto.
E vale ressaltar ainda que no dia do acidente, 27 de setembro, fui acompanhada para Camocim, com um técnico de enfermagem, que chegou no hospital Murilo Aguiar, sentou-se com seu celular na mão e nada fez. Após o raio-x, chamei ele e falei que o meu joelho estava doendo muito. Ele apenas voltou para mesma cadeira na recepção e não falou nada.
Aí vem a pergunta: para que mandar um técnico desse para acompanhar um paciente em uma ambulância? Apenas para cobrir os protocolos?
Segundo o profissional que engessou minha perna, o médico estava em uma cirurgia, mas conferiu o raio-x. Depois que minha perna já estava engessada, ele [o médico] apareceu. Relatei que meu joelho estava doendo muito. Então ele solicitou um exame de raio-x do joelho para fazer com um mês, mas continuei sentindo muitas dores e sem condições de continuar esperando para realizar o raio-x solicitado.
No dia 18 de outubro eu conseguir ir para o D. Thyrson, em Camocim, com a perna atravessada no banco de trás de um carro pequeno e fiz novos exames de raio x. E descobri a situação do meu joelho. Tive que fazer uma cirurgia de imediato.
Para mim ir para cidade de Sobral, para ser avaliada pelo especialista, e fazer exames pré-operatórios, — pois em Camocim não tem especialista em joelho — uma pessoa da minha família pediu a ambulância a diretora do hospital de Barroquinha, e ela cedeu e continuou cedendo por amizade a esta pessoa até no último retorno que foi no dia 10 de novembro, porém o médico que fez a minha cirurgia D. Thiago, receitou fisioterapia com um profissional de experiência — no meu caso que é o D. Evandro — e a diretora da referida unidade de saúde passou a não responder minhas mensagens e nem atender as ligações, mesmo após eu ter deixando bem claro que eu, Maria Ângela, iria atrás dos meus direitos, pois as ambulâncias não são de sua propriedade. mas sim do povo.
Até hoje, dia 6 de dezembro, fiz 06 sessões de fisioterapia na cidade de Camocim, todas em transportes de pessoas da minha família com a perna travessada no banco de trás, e tenho acompanhamento com o médico-cirurgião em sobral no dia 7 de dezembro de 2022. Além da questão financeira que atualmente me encontro, pois estou ainda aguardando para fazer a perícia médica no INSS pro dia 03/07/2023, vem o desconforto de ir para Sobral em um carro pequeno.
Mais detalhes sobre este caso, hoje, na rádio Liberdade FM 90.3, no programa Liberdade Noticias, com Miqueias Santos e André Martins.
Carlos Jardel