A direção da CEI Juninho, em Camocim, está aloprando na realização de bingos e rifas, tendo como alvo os pais dos alunos, que estão sendo praticamente obrigados a venderem as cartelas e os "pontos" do sorteio. No mês passado a creche promoveu um bingo e neste mês, até o momento, dois estão em curso mais uma rifa em prol da compra de 1(um) pula-pula.
Os pais reclamam que muitos não tem condições de vender e nem mesmo de comprar cartelas e pontos, principalmente neste momento de difícil crise financeiro.
"Tem dias que a gente não tem R$1,00 real no bolso, pra comprar um pão, imagine dar dinheiro pra escola comprar equipamento, coisa que é obrigação da prefeitura, e não da gente", disse ao blog a mãe de uma criança que pediu para não ser identificada.
" A professora diz que não é obrigado, mas ai a diretora fala de um jeito quase que obrigando a gente, e quando a gente , a gente fica até com medo de dizer alguma coisas", explicou a mãe.
Alfinetada
Rifas e bingos em prol de melhorias nos espaços físicos das escolas e para compras de equipamentos deveriam acabar de vez. Nada justifica isso, que considero uma exploração descabida nos bolso dos pais dos alunos. E dependo da região em que a unidade de ensino está situada — num bairro pobre — esse tipo de evento poderia ser considerado até mesmo um crime.
1 — A grana que entra nos cofres da educação municipal não é pouca: estamos falando de milhões nos cofres públicos.
2 — A direção da escola deveria mobilizar as mães a se manifestarem no rumo do governo municpal, exigindo as devidas melhorias.
Carlos Jardel
