Ex-assessor de Gabriel Monteiro morreu dois dias antes de protocolar pedido de segurança - Revista Camocim

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segunda-feira, 30 de maio de 2022

Ex-assessor de Gabriel Monteiro morreu dois dias antes de protocolar pedido de segurança



O ex-assessor do vereador Gabriel Monteiro (PL), Vinícius Hayden Witeze, de 33 anos, pretendia protocolar um pedido de segurança à Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro nesta segunda-feira (30). Ele fez uma série de denúncias contra o político e morreu em uma colisão de trânsito na rodovia estadual RJ-130, Teresópolis, no último sábado (28). 


A solicitação foi comunicada à presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, a vereadora Teresa Bergher, dois dias após o homem prestar depoimento contra o parlamentar Conselho de Ética da Câmara. Na ocasião, confirmou parte das denúncias de prática de assédio moral e sexual, além de revelar estar sendo ameaçado de morte. As informações são do portal G1.


“O procurador da Câmara, José Minc, me disse que seria necessário um ofício das testemunhas pedindo a segurança. Na sexta-feira (27), o Vinícius ligou para o meu gabinete, pedindo segurança. Foi orientado a fazer um ofício com este pedido. Ele ficou de entregar o documento na segunda-feira, mas, infelizmente, não teve tempo. É tudo muito triste, muito chocante e estranho. Vamos aguardar a perícia no carro”, relatou Teresa Bergher.


O pedido também deveria se estender a Heitor Neto, que também prestou depoimento ao Conselho de Ética. 


ACIDENTE E MORTE

Segundo informações da Polícia local, o carro de Hayden capotou e ele morreu na hora. Uma mulher que também estava no veículo, ainda não identificada, foi transferida para um hospital local. No interior do automóvel do ex-assessor, a corporação declarou ter encontrado cópias do termo da declaração dada por ele na denúncia contra vereador do Gabriel Monteiro.


O jornal O Globo publicou que as informações preliminares dão conta de que o motorista perdeu a direção do veículo ao fazer uma curva. 


Nas redes sociais, o parlamentar lamentou a morte do ex-assessor, mas disse que Hayden forjou acusações contra ele.



ASSÉDIO SEXUAL E MORAL

Em depoimento à Câmara Municipal do Rio, na última quarta-feira (25), Hayden afirmou haver uma orientação no gabinete de Gabriel para investigar parlamentares e produzir conteúdos que os constrangessem. Na ocasião, ele ainda declarou estar sofrendo ameaças constantes. Em um vídeo, divulgado no mesmo dia, ele detalhou as ofensivas. 


"Perdi a minha liberdade. Tenho que andar de carro blindado, colete à prova de balas. Tenho que cercear o meu direito de ir e vir, de sair a hora que eu quero porque o vereador gravou vídeos expondo o meu número pessoal, me colocando como se fosse uma pessoa que tivesse negociado com uma pseudo máfia do reboque, que ele vive falando que é tudo a máfia do reboque dele", disse na gravação.


Além dessa acusação, pairam sobre o parlamentar outras de estupro e assédio sexual. Inclusive, o ex-assessor já havia dito à Polícia Civil que o vereador sabia que a menina que aparece em um vídeo fazendo sexo com ele era menor de idade.


Diário do Nordeste