(...) Siro Darlan durante uma entrevista à BBC Brasil teria dito que o (...)
Na fala de Lavoisier, "nada se cria tudo se transforma", então lá vai:
Parafraseando o entendimento do Desembargador Siro Darlan do TJ-RJ, referente a desnecessidade e inutilidade do MP, nesse caso, o Sargento Ésio compartilha do entendimento do Magistrado. Sabe por quê? Porque vejo haver algo muito mais grave a se buscar e se ater.
Ou seja, estamos diante de apuração de uma tragédia envolvendo vários agentes de segurança pública do Estado e o excelentíssimo Senhor Promotor, Vander, larga os afazeres para atender um pedido descabido do advogado, onde em sua fala na UOL, podendo ter aproveitado a oportunidade para apresentar ao povo camocinense e brasileiro quais as benesses têm seu cliente e executor do pequeno Mateus, mete os pés pelas mãos e passa a fazer acusações ao morto executado: misericórdia!
“Só, na verdade, quem pensa certo, mesmo que, às vezes, pense errado, é quem pode ensinar a pensar certo. E uma das condições necessárias a pensar certo, é não estarmos demasiado certos de nossas certezas. Por isso é que o pensar certo, ao lado sempre da pureza e necessariamente distante do puritanismo, rigorosamente ético e gerador de boniteza, me parece inconciliável com a desvergonha da arrogância de quem se acha cheia ou cheio de si mesmo.”
O artigo 28 do Código de Processo Penal tem a seguinte redação:
“Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento de inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender.
Jorge Americano, por sua vez, pontuava: “Dentro da esfera das suas atribuições, cada membro do Ministério Publico tem independência de movimentos para requerer diligência, para denunciar ou pedir arquivamento inicial de processos, para opinar, a favor ou contra o réu, para recorrer ou não, para expor certos argumentos, de preferência a outros.”
Entenda
Ésio Cruz é tio do Jovem Matheus, morto a tiros de arma de fogo na Delegacia de Policia Civil no dia 6 de fevereiro deste ano. Marcos Coelho é o advogado de defesa do policial militar George Tarick, autor dos disparos que tirou a vida de Matheus.
Carlos Jardel