"Eu não tenho nada a ofertar. Teria se eles não tivessem me traído".

O vereador James do Peixe (PDT) disse para um grupo privado de apoiadores do seu mandato que "foi traído" pelo grupo politico que ele ajudou a colocar no poder. O Revista Camocim teve acesso ao conteúdo centrar da mensagem despejada no grupo:
"Boa Tarde! Amigos (as), aqui do grupo venho aqui lhes dizer, que me considero traído pelo grupo que na qual apoiamos e lutarmos para Colocarmos no poder. Hoje venho aqui lhes dizer que quem quiser ir atrás da Prefeita Betinha, ex- prefeita Mônica Aguiar e Dep. Sérgio Aguiar. Podem ir sintam - se todos a vontade para ir". Pois vocês não apoiaram só a mim, mas também a eles... "Eu não tenho nada a ofertar. Teria se eles não tivessem me traído".
"...Quando essa onda de Pandemia passar irei visitá - los. Se quiserem também me receber. Se caso vocês forem falar com algum deles e eles quiserem que apoiem outro vereador. Eu não fico chateado com nenhum de vocês, pois quero o bem de todos. Quem quiser se manter no grupo do vereador fico feliz, mas também se quiserem sair. Eu vou entender...Att: Vereador James do Peixe"
James do Peixe teria se desfiliado do PCdo B, partido pelo qual foi eleito a primeira vez, para agregar ao PDT, sigla comandada em Camocim pelo deputado Sérgio Aguiar e pela ex-prefeita Monica. Na troca, o vereador seria beneficiado com o poder de indicação a cargos no governo Betinha. A promessa feita por Sérgio não foi cumprida.
Logo nas primeiras sessões legislativas deste ano, James chegou a criticar fortemente a prefeita Betinha que estaria se esquivando de reuniões com alguns vereadores da base aliada.
O vereador, na ocasião, destacou a problemática do desemprego e da fome, cobrou medidas do governo e votou, aliado com a bancada de oposição, no Projeto de Indicação que cria o Auxílio Emergencial Municipal de autoria do Vereador Marcos Coelho (PSDB).
James do Peixe também denunciou a falta de água no Interior de Camocim e cobrou a ativação dos poços profundos que foram instalados em muitas comunidades durante o período de campanha eleitoral, mas que nunca funcionaram.
Carlos Jardel