A prefeita de Camocim, professora Betinha, apresar da ferocidade do Novo Coronavírus e de seu rastro de morte no município, tem agido literalmente como uma Laranja Mecânica, copiando, colando e postando decretos estaduais, e recheando os álbuns fotográficos das redes sociais oficiais do governo, com sorridentes fotos, emitindo uma impressão de que está tudo sob controle, quando na realidade a situação é dramática pros pacientes internados e seus familiares e principalmente para as pessoas que perderam seus familiares pro maldito vírus, sem ao menos terem recebido o direito de lutar pela vida com a dignidade do atendimento público.
A questão econômica do município também é preocupante, a prefeita Betinha entrou na lista dos gestores que foi contra o Auxilio Emergencial Municipal de R$ 200 reais para as famílias pobres de Camocim. Enquanto isso, a fome e o desemprego batem, agora mais forte, na porta dos camocinenses.
O problema é pior ainda porque não existe transparência pública- aliás: nunca existiu! E agora, com o declarado Estado de Calamidade Pública no município, a situação tende a ficar cada vez mais obscura.
Pros pensantes, indico o clássico do cinema exposto na manchete dessa postagem. Também indico a pesquisa sobre a mensagem central do filme.
Carlos Jardel