Com efeitos da pandemia, exportações do agronegócio caem no CE - Revista Camocim

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quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Com efeitos da pandemia, exportações do agronegócio caem no CE

De janeiro a setembro deste ano, as exportações do setor agropecuário cearense somaram US$ 266,8 milhões, o que representou uma queda de 14,6% na comparação com igual período de 2019. Apesar da retração, o setor superou o desempenho geral do Estado, que apresentou uma queda de 17,3% nas exportações. Segundo especialistas, a pandemia do coronavírus é a principal razão para a queda, já que muitos países reduziram as compras externas no primeiro semestre deste ano.

Entre os principais produtos da pauta do agronegócio, o destaque positivo ficou para as frutas, que apresentaram um incremento de 68,8% das vendas ao exterior, com um valor de US$ 42,3 milhões no período. Por outro lado, a castanha-de-caju, principal item do setor, apresentou queda de 6,7%, com o envio de US$ 68,9 milhões. Já a cera de carnaúba, que em 2019 foi o segundo principal produto da pauta de exportação do agronegócio, sofreu uma retração de 36,1% de janeiro a setembro de 2020, com o envio de US$ 36,4 milhões, passando para a terceira posição.

Com a queda das exportações neste ano, a participação dos principais produtos do agronegócio cearense na pauta de exportação do Estado caiu de 17,3%, em 2019, para 16,8% neste ano. "A produção de castanha vem caindo muito nos últimos anos, com queda da produtividade, o que se reflete nas exportações. Também tivemos queda nas exportações de água de coco. E as exportações de pescado sofreram com a pandemia, porque houve uma paralisação da atividade, além de uma queda na demanda", disse Maia Júnior, secretário de Desenvolvimento Econômico e Trabalho do Estado do Ceará.

Até setembro, as exportações de lagosta caíram 24,8%, as de peixe, 20,7%, e a de conserva de peixe recuaram 40,6%. A venda desses três produtos somaram US$ 46,1 milhões, o que representa 17,2% das exportações do agronegócio cearense. Por outro lado, o Ceará registrou expressiva alta nas vendas de mel de abelha (35,6%), hortaliças (100,4%) e flores e produtos para floricultura (15,1%), nos valores de US$ 5,4 milhões, US$ 2,1 milhões, e US$ 90,6 mil, respectivamente.

Informações do Diário do Nordeste.