Os trabalhadores da feira livre que funciona nas dependências do Mercado Público de Camocim, ao lado do Restaurante Popular, mais conhecido como Mosqueiro, estão reclamando do trato que receberam recentemente da prefeitura, que retirou a coberta que protegia os vários pais de famílias do sol e da chuva.
" A prefeitura retirou a coberta e não temos para onde ir. E ninguém da prefeitura se manifesta", disse um dos feirantes que pediu para não ser identificado.
Apuramos a reclamação dos trabalhadores e fomos informados, por uma das nossas fontes ligadas a prefeitura, que "a retirada da proteção se deu através da justificativa das reformas do Mercado, mas que na realidade, em outras palavras, eles (feirantes livres) foram expulsos do local".
Nossa fonte não soube informar sobre qual o destino da feira livre. E essa tem sido a preocupação dos vários trabalhadores.
" Isso é muita falta de consideração da prefeita. Camocim já não tem emprego e quando o povo se organiza de alguma forma ainda acontece isso", reclamou outro feirante. " Nossa raiva não é "tão" por causa dessa reforma mal feita do Mercado, é pela falta de respeito mesmo. O pessoal da prefeitura deveria ter chamado a gente e explicado melhor e indicado outro local pra gente poder trabalhar", concluiu.
Erros absurdos
A ampliação e reforma do Mercado Publico de Camocim tem sido considerado como um dos mais absurdos erros da administração da prefeita Monica Aguiar. O galpão construído num segundo andar foi rejeitado por todos os feirantes, por não apresentar condições minimas de trabalho. O
Parte dos feirantes foram instalados na Praça Pinto Martins, que passou a ser chamada de "Favela Pinto Martins". Não existe previsão de conclusão da segunda etapa da obra e mesmo sendo um dos assuntos mais discutidos pelos camocinenses, abordado em todas as mídias, a Chefe do Executivo Municipal faz vista grossa e continua tratando a questão com a mais absoluta falta de transparência.
Carlos Jardel