Tirando a hipótese de perseguição, o Olavo Publicidade, pode ter sido abordado pela Guarda Municipal e Sutran por estar com seu equipamento de som volante no volume acima do permitido, perturbando, realmente, o sossego alheio. E não seria pelo simples ensejo de estar trabalhando para garantir o pão de cada de dia - e, sem dúvidas, estava - que isso lhe permita violar as regras de convivência social estabelecida em leis, códigos e na ação de agentes públicos.
É comum que até os ditos cidadãos de bens, mesmo estando em flagrante situação de transgressão das boas relações sociais, reclamem da abordagem dos agentes públicos e façam o discurso de vitimização. Normalmente essas pessoas de bens não querem assumir seus erros. Um pedido de desculpas seria no no minimo, o correto a se fazer. Mas não, muitos preferem disparar contra quem está também trabalhando dignamente - não tenha dúvida, os guardas municipais e agentes de trânsito, obstante os arrogantes da corporação, também são pais e mães de famílias em busca de garantir o sustento das mesmas.
E se o infrator tiver boa relação de amizade com os donos da cidade - o deputado e a prefeita - coitado dos guardas!
E não estamos dizendo que o Olavo Publicidade se encaixa nesse perfil.
Estamos apenas, na ausência da versão dos agentes da Sutran e da Guarda - e é bom que se diga, existe outra versão - fazendo um leitura de como normalmente ocorre em Camocim. Também porque o depoimento do rapaz em questão não é o suprassumo da verdade.
O Revista Camocim tentou entrar em contato com a Guarda Municipal, mas as ligações telefônicas não foram atendidas. O telefone (88) 3621 1522 não está disponível para receber ligações.
Carlos Jardel
