O "Prefeito Velho Oeste" de Uruoca, o Kilsem, que se aproveitando de um drama e da pobreza predominante no Município, resolveu pousar de pai misericordioso, um "nosso senhor dos aflitos", oferecendo R$3,00 (três) mil reais de recompensa para quem viesse a encontrar um jovem que havia desaparecido. Segundo ele, o dinheiro era apenas um "incentivo" ao espirito de solidariedade humana!. Ora, mas para quem se elegeu prefeito comprando votos, abusando economicamente do poder, segundo o Ministério Público e a Justiça Eleitoral, esse suposto "incentivo" ao espirito de solidariedade" é apenas o atestado de prepotência! Pois a mensagem que fica clara é: quem tem dinheiro compra votos, ganha eleição e compra até o que não se pode comprar: consciência humana!
É correto incentivar o espirito de solidariedade humana oferecendo R$3,000 - três mil reais??? Vossa Excelência não sabia que virtudes e valores são constituintes da dignidade humana, por tanto, inalienáveis? Ou seja: não se negocia, não se vende; é algo proveniente de natureza imaterial, desprovida de qualquer necessidade econômica!
Pois bem, com a bagatela de R$ 3,000! O Senhor dos Aflitos considera que mobilizou poucas ou muitas consciências?
Confira AQUI, caro leitor, a "solene babaquice", estilo Velho Oeste Americano, postada na Rede Mundial de Computadores pelo prefeito. Abaixo, sua explicita necessidade de soberania e o insulto malandra a nossa critica.
Desesperado É TU!, que tem histórico de corrupção politica, foi processado pelo Ministério Público, julgado e condenado pela Justiça por crime eleitoral, consistente de abuso do poder econômico e compra de votos. Por tanto, quem apresenta indícios de desespero é vossa "santidade de meia-tigela".
Me poupe senhor prefeito! A critica não foi injusta. Sua arrogância foi que não lhe permitiu aceitá-la com humildade e reconhecer seu erro de natureza desumana.
E por falar em recompensa, vossa excelência pagou os três mil reais a vosso irmão?
Saiba o que o povo comenta em Uruoca sobre a caridade e essa recompensa financeira:
E por favor, não made me espancar e nem me matar.
Carlos Jardel
