Ontem, dia 02 de fevereiro, (quinta-feira) estivemos em uma audiência no Fórum de Justiça de Camocim, mas precisamente na 2ª Vara, com o professor Paulo Sérgio, diretor da escola profissionalizante Monsenhor Expedito, que movimentava contra mim um processo, acusando-me de tê-lo injuriado na rede social Facebook e aqui no nosso blogue Revista Camocim - isso em 2016-. Mas, antes que o embate processual tramitasse em todas as instâncias da Justiça, até julgamento final, o diretor Paulo, orientado por sua advogada, nos propôs uma "composição cível" pedindo minha retratação pública. Mesmo nunca tendo mencionado seu nome, achei correto e justo e, logicamente, não exitei em assim fazer, sendo que, após alguns minutos de entendimentos e ajustes no termo, redigi de livre punho, a seguinte redação:
"Reconheço que as postagens feitas na minha rede social - Revista Camocim e Facebook - provocaram constrangimento ao diretor Paulo Sérgio Fontenele - diretor da escola profissionalizante Monsenhor Expedito da Silveira -. Neste caso, me retrato, no sentido de afirmar que os adjetivos constantes não retratam a personalidade do referido diretor que merece devido respeito enquanto cidadão"
Sem sombra de dúvidas, da "maneira venenosa" em que estruturamos nossos comentários, o professor, ou qualquer outro ser humano, inclusive eu, teria todo direito de recorrer aos instrumentos legais em defesa de sua honra. E, ao contrário do que muitos pensam, o espaço Judicial não tem como função constranger quem quer que seja e esteja em situações desta natureza, pelo contrário, nestas circunstâncias, a Justiça é, e sempre será, o caminho mais acertado, o da racionalidade, utilizada pelos cidadãos de bens.
Ainda sim, nos comprometemos, sem dificuldade alguma, como bom cidadão que somos, em fixar o link da postagem do termo da audiência, durante 30 dias, no nosso estimado Revista Camocim.