
"Ele não dá um bom dia pra seu ninguém, é o tempo todo com a cara fechada, é áspero, não presta boas informações e muitas pessoas já chegaram a sair do CAPS chorando, depois de ouvirem as grosserias dele", denunciou ao blogue uma das vitimas, que espera que a Secretaria de Saúde investigue a situação e resolva o problema.
Como deve ser o atendimento
Se em qualquer órgão público é dever dos funcionários atenderem bem as pessoas, nos CAPS isto deve ser um regra a ser cumprida rigorosamente, acima qualquer hipótese. O atendimento deve ser feito com muito profissionalismo e respeito, por pessoas equilibradas, que tenham o entendimento de que suas funções, por mais simples que sejam, fazem parte de um conjunto harmônico de ações que visam melhorar a vida das pessoas que sofrem problemas mentais e que enfrentam diariamente o julgo do preconceito social.
A fala da secretaria de Saúde de Camocim, durante campanha antimanicomial, define bem como deve ser o atendimento do CAPS:
"Esta é uma tentativa de humanizar a atenção dada às pessoas com diferentes doenças mentais, com foco na promoção da saúde, bem como a reabilitação psicossocial”.
Os padrinhos políticos
Situações deste tipo costumam ocorrer devido ao apadrinhamento politico, que coloca pessoas desqualificadas em setores públicos para atender a população, simplesmente pelo critério do voto. Ou seja, ignoram-se as qualificações e empregam meramente por que a pessoa e sua familia votaram em determinado politico. Estes são os famosos contratados. Cujo resultado é prejuízo.
Mas, para não ser injusto e nem generalizar, reconhecemos que existem muitos contratados que, apesar da doença politica, fazem jus a função desenvolvida, trabalhando com muita competência. No entanto, o caminho certo continua sendo o concurso público, mas, se por acaso, o problema partir justamente de quem é concursado, então cabe-lhe uma punição administrativa, pois tal situação é inaceitável por quem quer que seja.
Atualizada ás 10h102min
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Carlos Jardel