O Sergim bem que poderia fazer uma real comparação da administração de Granja com a administração de Camocim, mas que fosse uma comparação legitima, igual as inúmeras comparações que a população tem feito, tanto no mundo real como no mundo online, não se tratando de competitividade, de atritos diplomáticos entre os dois governos municipais, mas como uma questão que incita a reflexão do grau de competência administrativa que Camocim padece, sobre o patrocínio do grupo politico chefiado pelo deputado e sua esposa prefeita, perceptíveis aos olhos da população.
E sem entrar no mérito da questão do município de Granja, apesar da propagação das benevolências que tem gerado mérito ao gestor, é importante ressaltar que a cidade ainda está bem longe, e muito longe, de ser a cidade das mil maravilhas dos granjenses. Ela, assim como as demais cidades do Ceará e do Brasil, deve ter muitos problemas a serem superados, tanto no campo da gestão como na concreta vida da sociedade. Problemas graves que não podem ser colocados pra debaixo do tapete. Mas a questão é que se criou um certo ritual de comparação: quando nós daqui olhamos pra Granja, automaticamente sentimos a amarga sensação de que Camocim entrou num estado de involução, dormência, estagnação, retrocesso e atravessa uma das piores crises de todos os tempos.
Por tanto, ouvir as comparações do deputado sobre as administrações da cidade vizinha, provoca a necessidade de questioná-lo quanto a cidade que ele diz amar, Camocim, seu principal berço politico. E quais as perspectivas para melhorá-la.
Carlos Jardel