“É inaceitável que uma cidade como a nossa, que se apresenta como
turística, não tenhamos pelo menos um serviço de salva-vidas”, diz Marcos Coelho.
O Revista Camocim reproduz a reflexão critica do advogado Marcos Coelho sobre o fato que comoveu recentemente
a cidade de Camocim e toda a Região.

“Em Fortaleza e lendo agora os
respeitáveis "blogs" de nosso Camocim, ficamos informados que,
infelizmente, o corpo encontrado em alto-mar por pescadores da praia de
Bitupitá é o da criança desaparecida domingo passado ao tomar banho na praia
das balsas; assim registro a família de Humberto Madson, sincera e
profundamente, meus pêsames. E só quem tem forte crença em Deus suporta tal
provação. Por último, nos sentiríamos extremamente omissos se não nos
indignássemos com o despreparo com que as autoridades municipais, estaduais e
federais, sediadas em Camocim, trataram, antes e depois, esse desastroso
incidente. É inaceitável que uma cidade como a nossa, que se apresenta como
turística, não tenhamos pelo menos um serviço de salva-vidas, mantido pela
Prefeitura, nas áreas mais frequentadas pelos banhistas. É catastrófico que a
estrutura dos governos, de helicópteros e lanchas, não tenham nenhuma serventia
nessa hora, mesmo sendo nós que pagamos os caros e roubados impostos deste
Município, deste Estado e deste País. De luto, estamos todos nós”.