
Já em relação à forma com que
a presidente Dilma governa caiu de 56% para 51%. Com a queda, a presidente
interrompe um ciclo de recuperação da popularidade, que vinha tendo desde
setembro do ano passado.
A pesquisa CNI/Ibope foi
realizada entre os dias 14 e 17 deste mês e entrevistou 2.002 pessoas em 141
municípios no país.
O levantamento, primeiro
realizado pela CNI/Ibope em 2014, focou na avaliação dos brasileiros sobre o desempenho
do governo federal e a atuação de Dilma. A margem de erro é de dois pontos para
mais ou para menos. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral,
sob o número BR-000 53/2014.
Todos os indicadores medidos
pela pesquisa registraram redução. Segundo a pesquisa, os entrevistados
demonstraram um descontentamento maior com relação às políticas econômicas,
principalmente em relação à inflação e ao desemprego.
O resultado foi puxado
principalmente pelas pessoas que moram em municípios pequenos, com até 20 mil
habitantes. Segundo a pesquisa, Dilma também perdeu mais popularidade entre os
jovens de 16 a 24 anos e entre os eleitores com renda familiar mais alta, que
recebem mais de cinco salários mínimos e os residentes no interior.
Motivação
O ministro Aloizio Mercadante
(Casa Civil) afirmou ontem que a queda de popularidade da presidente Dilma
Rousseff é "uma motivação a mais para a gente trabalhar, trabalhar e
trabalhar ainda mais duro para melhorar o Brasil e a vida do nosso povo".
Ele minimizou o impacto da
sondagem e afirmou que, na mesma época, os ex-presidentes Fernando Henrique
Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva tinham percentual inferior. É a primeira
vez que, como ministro-chefe da Casa Civil, Mercadante faz uma declaração à
imprensa. Em meio a uma crises do governo, com a iminente instalação da CPI da
Petrobras no Senado.
DIÁRIO DO NORDESTE