ORA, SE DE CAMOCIM JÁ SAIU ATÉ GOVERNADOR DO ESTADO! E A CIDADE, SÓ NA PÊPÊTA!
Camocim, politicamente falando, não se iniciou desastrosamente no período correspondente aos oito anos que Chico Vaulino passou a frente do governo municipal, conforme querem, agora, que o povo acredite.
Chega a ser ridículo a pretensão de imaginar e promover a ideia
de que a prefeita está reconstruindo uma cidade destruída, e por ser assim,
ainda não conseguiu tirar do papel suas fantasiosas promessas registradas em
cartório.
Vejamos, APENAS POR ALTO, conforme nossa visão de 34 anos, qual foi o projeto politico que sempre governou a cidade.
Murilo Aguiar governou 04 anos,
depois Antônio Manoel mais 04, Sérgio Aguiar passou 08 anos como prefeito e foi
considerado pelo povo, nas urnas, um péssimo administrador, sendo atribuído a
ele o principal motivo da rejeição que sofreu o seu projeto de continuidade
configurado na figura de seu tio, o Bebeto Aguiar. Agora, a prefeita Monica Aguiar
está na parada.
É bom lembrar que depois disso,
Sérgio se elegeu deputado estadual e está concluindo o seu 8º (oitavo) ano
de parlamento, sem falar nos anos em que seu pai, Chico Aguiar também sentou nas
cadeiras do legislativo estadual, chegando a ser, inclusive, Governador do
Estado do Ceará. Os dois, pai e filho, sempre se insinuando como representantes
de Camocim. Cabe enfatizar que este grupo sempre gozou de forte amizade
politica e da aliança dos governos estaduais.
Assim, temos uma rápida biografia de muito mais de 20 anos do grupo que sempre esteve por cima da carne fresca (ou apodrecida) , patrocinando os imagináveis descompassos administrativos e politiqueiros da história desta cidade.
Conforme nossa jovial lembrança, APENAS
POR ALTO, citamos, por exemplo, o episódio da famosa Draga, que nunca
dragou nada na Barra do Rio, apenas satisfez um anseio politiqueiro que enganou o
povo. Bem antes, temos a incompetência que
permitiu a desativação da estrada de ferro, o Cinema de Camocim, o grupo de
teatro, inúmeras obras inacabadas, a destruição do calçamento da cidade, várias
denuncias de improbidade administrativa ( inclusive do desvio de dinheiro do antigo FUNDEF), a negociação duvidosa dos terrenos para a construção das casas populares
do Bairro Olinda (a denuncia foi parar nos tribunais da Justiça). Os salários
atrasados, o INSS dos servidores etc e tal.
É justo ressaltar que a prática
do clientelismo, o trafico de influência, a perseguição politica não nasceram
nos últimos oito anos (que sempre é mencionado pelos membros do GCP) e muito
menos foram banidos nestes quase 500 dias de gestão do veterano e pioneiro projeto
oligárquico que retornou ao poder.
É este tipo de análise e comparação que este povo, que se diz sempre reclamável e justo, joga pra debaixo do tapete, numa atitude politiqueira, suja e fajuta, dando a entender que a oligarquia mais antiga da cidade é santa e Chico Vaulino é o capeta.
Até parece que passaram a morar em Camocim de uns 8 (oito) anos pra cá, ou então que acordaram de um sono profundo justamente no período em que o GCP ficou fora da prefeitura. Agora, surgem como justiceiros, falando de apenas 8 (oito) anos, com uma historinha bem fraquinha e fuleira de “direito a criticar”.
O blogueiro aqui nunca homenageou o GCP com o voto e nunca mentiu quando criou o RC há pouco mais de um ano. Isso é feio.
Vejo que a diversidade de pensamentos na sociedade e a sagrada liberdade de expressão, costumam ser ameaçadas pelos poderosos e articulados esquemas de manipulação de massa, que sonham imperar sozinhos na parada. Mas é só um sonho, viu.
Carlos Jardel