"O senhor desembargador, Luiz Gerardo de Pontes Brígido, prestou um desserviço à sociedade camocinense", disse o professor Júnior
Ontem, dia 01 de outubro, o
professor Antônio Júnior, representando o Sindicato APEOC em Camocim, durante
entrevista na Rádio Pinto Martins FM, no Programa Grande Jornal da 98,
falou sobre a problemática do concurso público, enfatizando que não
existiu ilegalidades no certame e que a única razão pela qual os aprovados ainda
não foram nomeados parte da simples decisão da prefeita, "que tem poder, autoridade e
uma autorização legal da justiça" para efetivar os aprovados.
“A Justiça não questionou a
legalidade do concurso, a Justiça disse: prefeita nomeie os concursados”, destacou
o representante da APEOC, Professor Júnior, que considerou negativa a postura
da gestora, que moveu um ação no Tribunal de Justiça do Ceará, contra as liminares concedidas pelo Juiz da 2ª Vara de Camocim, Antônio Edilberto Oliveira Lima, que determinavam a rescisão de todos os contratos temporários e a nomeação dos aprovados no certame. Na oportunidade ele criticou a decisão
do presidente do TJCE, desembargador Luiz Gerardo, quando o mesmo cassou as
liminares acatando a ação da prefeita.
“Nós do sindicato APOC, entendemos que o
senhor desembargador Luiz Gerardo de Pontes Brígido, prestou um desserviço à sociedade camocinense quando acatou o pedido da prefeita”.
Júnior acredita que o entrave pode ser resolvido se a prefeita resolver ouvir o clamor da população.
“ Bastaria que a prefeita escutasse a voz da sociedade, basta
que a prefeita escute a voz do povo... Há um entendimento geral da população que: quem fez o concurso já deveria estar trabalhando. Então é fácil, é só a prefeita
escutar o clamor da população”.
O professor Júnior lembrou que o
concurso público sempre foi uma bandeira da APEOC e conclamou para que os
aprovados não desistissem da luta.
Carlos Jardel