Camocim teve mais um dia marcante na sua vida politica, pois pela primeira vez na historia da cidade a Justiça cassou o mandato da maior autoridade do município, no caso, a prefeita. O fato além de ter ficado registrado na memória do povo, para nunca mais sair, também está guardado em jornais impressos e espalhado para o mundo inteiro, através da internet, com origem e fatos contados em primeira mão no “Revista Camocim”, principal e maior fonte de noticias no dia de ontem no município, uma janela para mundo, que saboreou do privilégio de noticiar em primeira mão a queda de um grupo politico que fantasia um poderio inexistente, de conto de fadas, marcado por inúmeros fatores politicamente negativos, reclamados na justiça. Um grupo cada vez mais fragilizado, em acelerado processo de decadência, sem muitas forças e cada vez mais dependente de liminar, outra vergonha.
Fico imaginando o desconforto dos correligionários e a sensação da derrota estampada no rosto, o vexame e humilhação passada, e sobre tudo a ira que os dominavam a ler cada publicação do Revista Camocim, que mais parecia uma situação de calvário, um prego malvado sendo cravado nas mãos e nos pés dos ditos injustiçados. Isso não me alegra, pois apesar de tudo, me incomoda o fato de saber que são estes os mais prejudicadas, e que a cada reviravolta politica a cidade administrativamente para, fica estagnada, definha, intensifica a “involução” e é perceptível que Camocim está mesmo muito longe de aniquilar a mentalidade provinciana que impera.
Carlos Jardel
