EM CAMOCIM VEÍCULOS DA COOPITRACE SUPERLOTADOS AMEAÇAM A VIDA DE PASSAGEIROS

Foto tirada no interior do transporte 

Na manhã da ultima segunda-feira (dia28) o Revista Camocim flagrou um ato de pura irresponsabilidade de um dos veículos da empresa Coopitrace que faz a linha Camocim Granja, O veiculo com capacidade para transportar cerca de 15  a 16 passageiros devidamente sentados estaria com uma lotação acima do permitido por lei.  Passageiros em pé nas laterais internas do veículo reclamavam da falta de espaço e de segurança, enquanto isso, motorista e o cobrador ignoravam a perigosa situação e a cada aceno de um pretenso passageiro às margens da rodovia, o transporte era parado e o cobrador oferecia mais uma vaga, mesmo com o carro lotado.

O capítulo segundo da Lei Federal Nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, no Art. 6º diz que “ Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários, conforme estabelecido na  Lei e nas normas pertinentes e no respectivo contrato". O paragrafo 1º do artigo diz que o “Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas. Já no capitulo segundo da mesma Lei, no que diz respeito aos deveres dos usuários, é garantido ao cidadão “levar ao conhecimento do poder público e da concessionária as irregularidades de que tenha conhecimento, referentes ao serviço prestado e comunicar às autoridades competentes os atos ilícitos praticados pela concessionária na prestação do serviço”.

Não é a primeira vez que a Coopitrace é alvo de denuncias na imprensa regional, basta você digitar o nome da Coopitrace no Google que aparecerá várias indicações de leituras denunciando as constantes irregularidades dessa cooperativa em vários sites e blogs.

Enquanto nenhuma providencia for tomada, o cidadão que precisa do serviço fica submetido a esta proposital vulnerabilidade que pode ser fatal e irremediável. Por tanto, fica o alerta para a população e para os órgãos competentes que ainda não conseguiram resolver este grave problema.

Carlos Jardel