Caso não haja melhora climática até fevereiro, chance de o setor ter novo racionamento de energia ganhará força
Reservatórios em nível semelhante à época que precedeu o racionamento de 2001 FOTO: CID BARBOSA |
A quadra chuvosa dos primeiros
meses de 2013 será determinante para deixar nítido o horizonte energético do
País. Sem a ajuda dos céus, que foram econômicos ao enviar chuvas para o Brasil
no ano passado, o setor elétrico se encontra no nível mais crítico desde o
racionamento - no início da década passada - e é novamente posto em xeque. Para
completar o cenário obscuro, as térmicas, que funcionam como importante seguro
em épocas de seca, já operam em capacidade máxima. Além disso, o consumo de
energia se mantém aquecido, mesmo em período de baixo crescimento econômico, o
que agrava a situação.
Caso não ocorra uma melhora
climática até fevereiro, a possibilidade de o setor encarar novo racionamento
de energia é "uma realidade", de acordo com avaliação do consultor de
energia e professor de Instalações Elétricas e Industriais da Universidade de
Fortaleza (Unifor), João Mamede Filho.
"Estamos num período
muito seco. Já deveria estar chovendo desde novembro no Sudeste, que concentra
a maioria das barragens. Temos o inverno normal até abril, quando as chuvas já
começam a parar. Se o nível atual de precipitações continuar ou se houver
apenas chuvas localizadas, o racionamento poderá ocorrer", analisa o
engenheiro. Continue lendo a matéria AQUI no Diário do Nordeste
Carlos Jardel
Fonte DN