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De acordo com a Associação de Aposentados e Pensionistas de Fortaleza, há 160 mil pessoas com 60 anos ou mais na Capital Foto: José Leomar |
Conforme a Associação dos
Aposentados, 15% dos seus membros foram vítimas desta violência em 2012
O aposentado Antônio de
Farias, de 78 anos, passou um susto daqueles em dezembro do ano passado: foi
assaltado assim que saiu de uma agência bancária no Montese. Atualmente, não
vai até as lotéricas ou banco sem a companhia da filha. Ele foi um dos 840
idosos, na Capital, vítimas da chamada saidinha bancária em 2012.
Os dados são da Associação de
Aposentados e Pensionistas de Fortaleza (Aapefort), que tem 5.600 membros - 15%
dos quais foram assaltados, no ano passado, na hora de buscar o dinheiro. Por
mês foram, em média, 70 pessoas de 60 anos ou mais vitimadas por esse tipo de
ação de ladrões.
O presidente da entidade,
Eduardo Lima, também chama atenção para o levantamento da Confederação Nacional
dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), realizado em 2012. Segundo
o estudo, seis pessoas com mais de 60 anos foram mortas durante assaltos a
bancos. "É preciso mais segurança para os idosos, até porque é a faixa da
população mais frágil e, por isso, alvo fácil para os bandidos", afirma
ele.
A questão foi tema de
conversas nas rodas de idosos nas festividades que marcaram o Dia do
Aposentado, em Fortaleza, ontem. Na avaliação de Eduardo Lima, com uma
população de 160 mil pessoas com 60 anos ou mais, Fortaleza merecia ter mais
cuidados com eles. "Alguns chegam na associação tremendo, indignados ou
contando histórias incríveis, como foram abordados com facas, revólveres ou até
com caco de vidro", diz. Leia mais AQUI
Matéria publicada no diário doNordeste
Carlos Jardel