Faz exatamente um ano que Luan Magalhães assassinou brutalmente José Maria, de 34 anos, no Posto Siena, em Barroquinha. Um crime que chocou a população pela violência, pela ousadia e pela sensação de impunidade que ainda persiste.
Segundo testemunhas, o assassino Luan Magalhães jogou o veículo contra a vítima, fez o retorno e passou por cima do rapaz. Como se não bastasse, ainda deu ré e voltou a atropelá-lo. A vítima foi socorrida pelo SAMU, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Passado um ano, a família segue convivendo com a dor da perda e a sociedade continua aguardando uma resposta definitiva do Estado. O acusado permanece foragido, desafiando a Justiça e a memória da vítima.
É importante destacar que, ao longo desse período, a Justiça tem se posicionado de forma clara. Pedidos de liberdade apresentados pela defesa já foram negados, inclusive em instância superior. Até o Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou o pedido, reconhecendo a gravidade do crime e a necessidade de manutenção das medidas judiciais.
Mesmo assim, o acusado segue longe do alcance da lei. Um crime dessa magnitude não pode cair no esquecimento, nem ser tratado como estatística. Justiça não é vingança, é respeito à vida que foi tirada, à família destruída e à sociedade que clama por respostas.
Um ano depois, o que se cobra é que o acusado seja localizado, preso e julgado, para que a Justiça seja feita e para que a memória de José Maria não seja apenas mais um nome marcado pela impunidade.
Carlos Jardel

