O vereador Juliano resolveu desmontou, ponto por ponto, as insinuações e meias-verdades lançadas durante o debate sobre o projeto da prefeita que trata do reajuste salarial dos servidores.
“Votar contra criação de cargos não é o mesmo que votar contra reajuste salarial. Uma coisa é o servidor que trabalha. Outra é cargo inventado em período eleitoral para beneficiar quem está no poder.”
O vereador lembrou que, apesar da aprovação do reajuste, os salários seguem muito aquém da dignidade que a população e o serviço público merecem. E trouxe exemplos que, segundo ele, são impossíveis de ignorar:
- Assistente social: R$ 2.500 → R$ 3.000
- Fisioterapeuta: R$ 2.500 → R$ 3.000
- Médico dermatologista: R$ 4.000 → R$ 4.700
- Médico obstetra: R$ 4.000 → R$ 4.700
- Médico psiquiatra: R$ 8.000 → R$ 9.000
- Dentista: R$ 2.300 → R$ 2.800
- Nutricionista: R$ 2.500 → R$ 3.000
- Psicólogo: R$ 2.500 → R$ 3.000
De acordo com Juliano, Camocim continua perdendo profissionais porque não consegue oferecer um salário minimamente competitivo, especialmente nas áreas mais sensíveis.
“Médico psiquiatra não existe em toda cidade, não. A dificuldade é enorme. Como é que um profissional desses vem pra cá com salário tão baixo?”, questionou.
O vereador também reforçou que a bancada de oposição votou a favor do reajuste e que jamais barraria um projeto que beneficie os trabalhadores. Mas avisou: votar a favor não significa fechar os olhos para a realidade.
“Vou continuar cobrando valorização salarial. Reajuste que não melhora a vida do servidor é só maquiagem.”
