Em Alegrete do Piauí, no interior do Piauí, o prefeito Márcio Willian Maia Alencar, conhecido como “Marcinho”, está sendo investigado após uma acusação de invadir uma chácara e ameaçar dois adolescentes. A ação teria ocorrido após uma discussão em um bar entre jovens e o gestor municipal.
Segundo relatos publicados por veículos de comunicação locais, o episódio começou por volta das 17h30 da sexta-feira (1º/11), em um bar no povoado Alegrete Velho, quando dois adolescentes, identificados pelas iniciais T.S.A. (19 anos) e V.L.S. (17 anos), se envolveram em uma discussão com o prefeito. Após o desentendimento, o prefeito perseguiu os jovens até a casa de Eva Francisca da Conceição, mãe de um deles, na zona rural.
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o prefeito portando o que aparenta ser uma arma de fogo, derrubando o portão da residência e adentrando o imóvel, acompanhado de homens ainda não identificados. Nos registros, ele teria proferido ameaças de morte aos adolescentes.
Em entrevista à imprensa local, o gestor afirmou que não agrediu fisicamente ninguém e que sua intenção era acalmar a situação. “Fui pedir para que o jovem não brigasse… Um deles disse que ‘eu eras lhe matar agora’. Eu respondi: ‘Você diz isso comigo?’”, declarou. Ele também afirmou acreditar que o caso teve motivação política.
O episódio foi registrado na Polícia Civil de Fronteiras, por meio do boletim de ocorrência nº 00230742/2025, e pode resultar em investigações por ameaça (art. 147 do Código Penal), violação de domicílio (art. 150), tentativa de homicídio (art. 121) e lesão corporal (art. 129) — todos associados ao uso de arma de fogo. Equipes especializadas foram acionadas, mas o prefeito não foi localizado para cumprimento de medidas até o momento.
A repercussão do caso vem sendo intensa nas redes sociais e entre moradores da cidade, que pedem esclarecimentos e transparência por parte do poder público. O prefeito divulgou nota dizendo que “não houve agressão física” e que permanecia à disposição para investigação, mas até a publicação deste texto não houve confirmação oficial de abertura de processo criminal por parte do Ministério Público.
via Ararepina em Foco

