Romeu e Aníbal: força política no Ceará. - Revista Camocim

segunda-feira, 13 de outubro de 2025

Romeu e Aníbal: força política no Ceará.

 



Há movimentos políticos que soam como barulho de campanha, e há outros que se impõem pelo peso dos fatos. O caso de e pertence, sem esforço, à segunda categoria. À medida que as eleições estaduais se aproximam, o tabuleiro político do Ceará revela uma dupla cuja força não depende de marketing de ocasião.


Romeu, presidente da Assembleia Legislativa, percorreu um caminho raro na política: consolidou respeito de aliados, adversários e até daqueles que, com indisfarçável incômodo, reconhecem nele um operador habilidoso e um líder popular de verdade. À frente da Casa, deu à Alece uma nova musculatura institucional, mais aberta, mais transparente e com uma presença política que extrapola os muros da capital. Não é à toa que, nos bastidores, cresce a aposta de que seu nome será protagonista de uma das maiores votações do estado.


Enquanto isso, no chão firme de Granja, Aníbal Filho escreve uma história administrativa que, a esta altura, já ultrapassou os limites do município. É um prefeito que governa com eficiência e um traço humano cada vez mais raro na política prática. A aprovação recorde da sua gestão não nasceu de slogans: veio de entrega, resultado e coerência.


O que torna essa dobradinha poderosa não é o sobrenome comum, mas a soma de duas trajetórias que se reforçam mutuamente — uma com alcance estadual, outra com raízes locais profundas. Romeu é articulador. Aníbal é gestor. Juntos, formam uma engrenagem política de alta rotação.


E é justamente aí que mora o desconforto de muita gente: quando duas lideranças não dependem de padrinhos, mas de capital político real, incomodam. Estimativas falam em votações expressivas e, mais que números, isso representa espaço político. Um espaço que não se compra, se conquista.


Na política cearense, onde muitos tentam aparecer com discursos, Romeu e Aníbal seguem firmes com fatos. E, convenhamos, fatos são difíceis de derrotar.


Carlos Jardel