Nesta quarta-feira, 15 de outubro, é comemorado o Dia do Professor, uma das profissões mais nobres e desafiadoras.
Em Brasília, diversos projetos ligados à educação entraram em pauta nesta terça-feira na Câmara Federal.
Em Camocim, porém, não há qualquer programação oficial prevista para esta quarta, tampouco anúncio de benefícios voltados à categoria. A administração municipal, comandada pela professora Elizabete Magalhães, tem se notabilizado pela falta de diálogo com as entidades representativas, pela desvalorização salarial e pelo retrocesso de direitos dos educadores.
O Sindicato APEOC, que representa os professores, realizará uma festa comemorativa custeada pelos próprios associados, em iniciativa independente da gestão municipal.
Entre as principais queixas da categoria está o não pagamento dos recursos dos precatórios do antigo Fundef, dos quais Camocim foi contemplado com mais de R$ 30 milhões. Além disso, direitos adquiridos ao longo dos anos — como licença-prêmio, anuênio e incorporação de gratificações — foram retirados nas gestões ligadas ao grupo político da atual prefeita.
Enquanto municípios menores, como Frecheirinha, aprovaram recentemente o rateio dos precatórios em favor dos professores, Camocim se torna um mau exemplo na valorização dos profissionais da educação.
Assim, o governo comandado pela professora Betinha deixa seus docentes à espera humilhante de um precatório ou de um abono salarial para que possam, enfim, celebrar o seu dia com o merecido reconhecimento.
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